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The Islamic Bulletin

O Sentido da Vida

Foi isto que disse Allah. E a eles foi-lhes orde-

nado apenas que fossem devotos a Allah, que fossem

sinceros para com Ele. E este era o caminho correto, a

mensagem original.

Pelo mesmo prisma, seria também adequa-

do, neste ponto, considerar tanto os profetas como

os mensageiros como Muçulmanos, porque o que

é um “Muçulmano”? Não pensem na terminologia

Árabe, não pensem no modo como nos referimos a

eles – não pensem em Meca, nem na Arábia Saudita,

nem no Egito. Não! Pensem no significado da palavra

“Muçulmano”. “Aquele que se entrega a Deus Todo

Poderoso e obedece às leis de Deus Todo Podero-

so”, neste caso tanto de uma maneira natural como

dialética – tudo o que se entrega à lei de Deus Todo

Poderoso é Muçulmano!

Assim, quando uma criança sai do ventre da

sua mãe quando Deus lho ordenou – o que é ela?

Um Muçulmano! Quando o Sol dá a volta na sua

órbita – o que é? Um Muçulmano! Quando a Lua gira

em torno do Sol – o que é? Uma Muçulmana! A lei

da gravidade – o que é? Uma Lei Muçulmana! Tudo

o que se submete ao Deus Todo Poderoso é Muçul-

mano! Assim, quando obedecemos de livre vontade

a Deus Todo Poderoso, somos Muçulmanos! Jesus

Cristo era um Muçulmano. A sua abençoada mãe era

uma Muçulmana. Abraão era um Muçulmano. Moisés

era um Muçulmano. Todos os profetas eram Muçul-

manos! Mas vieram junto dos seus povos e falaram

idiomas diferentes. O profeta Muhammad (SAW) fala-

va a língua Árabe. E, por isso, na língua Árabe, aquele

que se submete e entrega é Muçulmano. Todos os

profetas e mensageiros de Deus Todo Poderoso troux-

eram a mesma mensagem fundamental – “Venerem

a Todo Poderoso e sejam sinceros para com Ele”. À

medida que examinamos a mensagem de cada um

dos bem conhecidos profetas, podemos facilmente

concluir este fato.

Onde existe um conflito, ele resulta de fal-

sas conclusões, invenções, exageros, interpretações

personalizadas de alegados escritores, historiadores,

acadêmicos e indivíduos. Por exemplo, deixem-me

apontar algo em que possivelmente já repararam.

Como Cristão, eu olhei para isso antes de tornar-me

Muçulmano e... não o entendi. Como é que, no Anti-

go Testamento, Deus é sempre referido como Um – o

Mestre, o Senhor e Rei do Universo, e, no primeiro

mandamento dado a Moisés, Ele não permitiu a nin-

guém venerar quaisquer imagens gravadas, ou cur-

var-se diante de nada nos Céus, na Terra ou nos mares

– Ele nunca permitiu isso. Todos os profetas disseram

que há apenas Um Deus. No Antigo Testamento, isto

é repetido vez após vez. No entanto, de repente, so-

mos confrontados com quatro testemunhos – quatro

Evangelhos chamados Mateus, Marcos, Lucas e João.

Que Mateus? Que Marcos? Que Lucas? Que João?

Quatro Evangelhos diferentes foram escritos com um

intervalo de quarenta e oito anos entre si, e nenhum

destes homens, que não colaboraram entre si, nen-

hum deles, escreveu o seu próprio sobrenome. Se eu

vos der um cheque para pagar o vosso salário deste

mês e escrever o meu primeiro nome no cheque

dizendo-vos que o levem ao banco, vocês aceitariam

esse cheque? Não, não o aceitariam... se o agente de

polícia vos interpelar e pedir a vossa identificação ou

passaporte e vocês tiverem apenas o vosso primeiro

nome, ele consideraria isso aceitável? Conseguiriam

vocês obter um passaporte apenas com o vosso pri-

meiro nome? Será que os vossos pais e vossas mães

vos deram apenas um nome? Onde, na história dos

homens, foi aceito apenas um nome num documento,

onde? Em lugar nenhum! Exceto no Novo Testamento.

E como podem vocês basear a vossa fé nos

Evangelhos que são escritos por quatro homens que

parece que não conheciam os seus sobrenomes?

Além disso, depois desses quatro Evangelhos, há

mais quinze livros escritos por um homem que foi

um apóstata, que torturou e matou Cristãos, e de-

pois afirmou que teve uma visão em que viu Jesus.

E assim foi apresentado como um Apóstolo de Jesus.

Se eu vos dissesse que Hitler, depois de ter matado

todos os Judeus, decidiu ser salvo, e que encontrou

Cristo ou Moisés pelo caminho e se tornou Judeu, e

que escreveu quinze livros e os acrescentou à Torá,

isto seria aceitável para os Judeus? Não, não seria.

Então, como podem quatro livros escritos por homens

sem sobrenome, e quinze outros livros escritos por

outro homem – e esta é a primeira vez que Deus é

chamado de homem, e a primeira vez em que Deus

é chamado trindade, e a primeira vez em que a Deus

foi dado um filho –, como pode isto ser aceito pelos

Cristãos? Como? Pensem nisso! Não discutiremos esse

ponto. Deixá-lo-ei para que o considerem e pensem

nele.

O advento do Profeta Muhammad (SAW) não

trouxe uma nova religião, ou um modo de vida, como

algumas pessoas lamentavelmente afirmam. Pelo

contrário, o profeta (SAW) confirmou a vida e a men-

sagem de todos os profetas e mensageiros anteriores,

tanto através da sua conduta pessoal e de revelações

divinas que recebeu do Todo Poderoso. As sagradas

escrituras que Muhammad (SAW) trouxe são chama-

das de Alcorão. Significa “aquilo que é recitado”.

Porque Muhammad (SAW) não escreveu o Alcorão.

Ele não foi o seu autor. Ninguém veio e ajudou a

escrevê-lo e ninguém colaborou com ele neste sen-

tido. O Anjo Gabriel recitou as palavras para que ele

as ouvisse! E Deus Todo Poderoso fez com que o seu

coração fosse um receptáculo disso. O coração do

Profeta Muhammad (SAW) foi um receptáculo da

revelação e assim nós temos o Alcorão, que foi preser-

vado durante anos e anos sem qualquer modificação.

Existe algum outro livro no mundo que conheçam que

tenha sido preservado tal como foi revelado e sem

que tenha sido modificado? Nenhum livro... apenas o

Alcorão.