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The Islamic Bulletin

O Sentido da Vida

memorizar aquilo sobre o qual não conseguem um

acordo? Estes são apenas alguns fatos sobre o Al-

corão. O Alcorão foi universalmente preservado sem a

menor alteração de qualquer tipo em quinze séculos.

E eu não estou a falar em tom condenatório. Eu sou

alguém que era Cristão. Uma pessoa que chegou a es-

tes dados através da minha própria investigação. Uma

pessoa que está agora a partilhar esta informação

convosco. A levantar algumas pedras para que vocês

possam ver o que está por debaixo delas. E isso já é

convosco!

Pensem apenas na possibilidade de tudo

isto ser verdade. Não concordariam que este livro

é bastante profundo? E único, para não dizer mais?

Seriam suficientemente honestos para dizer isso?

Claro que seriam, se fossem honestos. E o são. Dentro

de vocês mesmos, têm que chegar a essa conclusão.

Muitos outros não Muçulmanos chegaram à mesma

conclusão. Pessoas como Benjamin Franklin, Thomas

Jefferson, Napoleão Bonaparte e Winston Churchill,

para citar apenas algumas. Eu poderia continuar a

citar muitas mais… Todas chegaram à mesma con-

clusão, quer tivessem abertamente aceitado o Islam

ou não. Chegaram a essa conclusão – de que não há

outro livro no mundo tão profundo como o Alcorão,

uma fonte de sabedoria e cura e orientação.

E, agora, que já estabelecemos a questão da

autenticidade do Alcorão, voltemo-nos para outro

assunto: os temas básicos do Alcorão. A unicidade

suprema de Deus Todo Poderoso, o que inclui os Seus

nomes, os Seus atributos, a relação entre Deus Todo

Poderoso e a Sua criação, e o modo como os seres

humanos deveriam manter essa relação. A continui-

dade de profetas e mensageiros, as suas vidas, as

suas mensagens, e a sua missão, em termos gerais. A

insistência em seguir o exemplo final e universal de

Muhammad (pbuh), o Símbolo dos Profetas e Men-

sageiros. Lembrando aos humanos como esta vida

é curta e chamando-os para a eternidade da vida

que se segue. Vida que se segue, significado depois

daqui. Segue-se que vocês deixarão este lugar e irão

para outro lugar; não quero dizer que seja esta noite.

Mas vocês morrerão e deixarão esta Terra, irão para

algum lugar, mesmo que aceitem isso, ou mesmo que

não o saibam. Vocês vão para lá, e são responsáveis

porque vos foi dito – mesmo que o tenham rejeitado.

Porque o objetivo da vida não é apenas que se sen-

tem aqui, e que depois disto nada façam e não tenha

efeito algum. Toda a causa tem um efeito! E vocês

chegaram ao mundo e nasceram com uma causa

e um propósito, e isso tem que ter um efeito! Tem

que trazer alguma espécie de efeito! Vocês não vão

para a escola apenas para estarem lá! Não vão para

o trabalho apenas para serem pagos! Não constroem

uma casa sem que depois se mudem para lá! Não

mandam fazer uma veste para depois não a usarem!

Não crescem enquanto crianças para depois não se

tornarem adultos! Não trabalham sem esperar uma

recompensaa! Não podem viver sem esperar morrer!

Vocês não podem morrer sem esperar ser enterrados!

E não podem considerar que, quando forem enterra-

dos, será o fim, porque isso significaria que Deus vos

teria criado com um propósito tolo. E vocês não foram

para a escola, não trabalharam, enfim, não fizeram

nada, não escolheram uma mulher, não escolheram o

nome dos vossos filhos com um propósito tolo. Como

poderiam dedicar a Deus algo menor do que vocês

mesmos? Numa tentativa de conseguir atrair e con-

vencer a imaginação e as faculdades de raciocínio, o

Alcorão passa por um complexo e belo processo que

se estende aos oceanos e rios, às árvores e às plan-

tas, às aves e aos insectos, aos animais domésticos e

selvagens, às montanhas, aos vales, à expansão dos

céus, aos corpos celestiais e ao universo, aos peixes

e à vida aquática, à anatomia humana e à biologia, à

civilização humana e à história, à descrição do paraí-

so e do inferno, à evolução do embrião humano,

às missões de todos os profetas e mensageiros, e ao

sentido da vida na Terra. E como poderia um jovem

pastor, nascido no deserto, que cresceu iletrado e

não sabia ler – como poderia ele ter exposto coisas às

quais nunca havia sido exposto?

O aspecto mais único do Alcorão, contudo, é

que serve para confirmar todas as anteriores escrituras

reveladas. E, depois de examinar a religião do Islam,

vocês deveriam decidir tornar-se Muçulmanos. Nem

precisam de considerar que irão mudar de religião,

porque não estarão mudando de religião!... Vejam,

se perderam peso, não vão jogar fora aquela roupa

caríssima da qual gosta – claro que não o fariam!

Levá-la-íam a um alfaiate e pedir-lhe-íam, “Por favor

aperte para mim. Faça algumas alterações a esta roupa

porque eu gosto dela”. Do mesmo modo, as vossas

crenças, com a vossa honra, com as vossas virtudes, o

vosso amor por Jesus Cristo, a vossa ligação a Deus, a

vossa devoção, a vossa verdade, e a vossa dedicação a

Deus Todo Poderoso não serão abandonadas! Agar-

rem-se a isso! Mas, vocês farão alterações onde sabem

que a verdade vos foi revelada! Só isso!

O Islam é simples: ser testemunha de que não

há ninguém mais a ser adorado senão Deus Todo

Poderoso. Se eu vos pedir que sejam testemunhas do

fato de que o vosso pai é vosso pai, quantos de vós

diriam, “Sim, o meu pai é meu pai; o meu filho é meu

filho; a minha mulher é minha mulher; eu sou quem

sou”? Então como poderão hesitar em ser testemu-

nhas de que o Todo Poderoso é Um, é Único, e que

é o vosso Senhor e Criador? Por que razão são arro-

gantes em relação a isto? Estarão vocês a ser gloriosos?

Acaso vocês posuem algo que Deus não possua? Ou

estão confundidos? Esta é a questão que devem colo-

car a vocês mesmos.

Se tivessem a oportunidade de pôr as coisas

em ordem com a vossa consciência, e de pôr as coisas

em ordem com Deus, o fariam? Se tivessem a opor-

tunidade de pedir a Deus que aceite as melhores das