Previous Page  6 / 9 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 6 / 9 Next Page
Page Background

Page 6

The Islamic Bulletin

O Sentido da Vida

Não tomem a minha palavra como certa! Vão

à biblioteca e leiam a Enciclopédia Britânica ou a

Enciclopédia Mundial, ou a Enciclopédia Americana,

ou qualquer outra enciclopédia universal do mundo

que não tenha sido escrita por Muçulmanos. Leiam o

que dizem sobre o Islam, o Alcorão e sobre Muham-

mad (SAW). Leiam o que os não Muçulmanos dizem

sobre o Alcorão, o Islam e Muhammad (SAW). E assim

vocês aceitarão que aquilo que eu estou a dizer está

universalmente declarado e é claro! Que Muhammad

(SAW) é o indivíduo mais profundo na história da

humanidade. Leiam o que eles dizem. Que o Alcorão

é a peça de literatura mais incrível e mais profunda

dos anais da história! Leiam o que eles dizem. Que o

modo de vida islâmico está categorizado e é tão exato

e dinâmico!... Nunca mudou.

Chama-se à sagrada escritura que Muhammad

(SAW) recebeu “Alcorão”, e cada um dos profetas e

mensageiros também recebeu a escritura. No Alcorão,

estes profetas, as suas escrituras, as suas histórias e o

princípio da sua missão são mencionados com pro-

fundo detalhe. Será que Muhammad (SAW) se en-

controu com eles, falou com eles, comeu com eles

e colaborou com eles para que escrevessem as suas

biografias? Não, claro que não o fez. No Alcorão,

Muhammad (SAW) é referido como o mensageiro de

Deus Todo Poderoso e o símbolo dos anteriores profe-

tas – que é o limite do seu papel como ser humano.

“Em verdade, Mohammad não é o pai de nenhum

de vossos homens, mas sim o Mensageiro de Deus e

o prostremos dos profetas; sabei que Deus é Oni-

sciente.” [Alcorão Sagrado 33:40]

Os Muçulmanos não são devotos de Muham-

mad (Maomé) – não somos “Maometanos”. Não

temos o direito de mudar o nome “Muhammad” e de

dizer que somos “Maometanos”. Não, as pessoas que

seguiram Moisés não eram “Moiseanos”. As pessoas

que seguiram Jacó não eram “Jacobistas”. Nem as

pessoas que seguiram Abraão eram “Abraaoistas”. Ou

“Davidistas”… Não, não, não. Então, como podem as

pessoas chamar-se “Cristãs”? Deus não se chamou a

si mesmo “Cristão”, então por que razão o fazem as

pessoas?

Jesus Cristo (PBUH) disse que o que quer que

tenha recebido de Deus Todo Poderoso foi a palavra

de Deus, e que aquilo que ouviu é aquilo que disse!

Isso foi aquilo que ele fez! Então, por que razão as

pessoas se chamam a si mesmas “Cristãs”? Temos que

ser como foi Cristo! E como foi Cristo? Ele era um ser-

vidor de Deus Todo Poderoso, por isso devemos todos

servir a Deus Todo Poderoso, e isso é tudo!

Na escritura final e divina revelação, o Alcorão

afirma de forma clara e concisa:

“Hoje, eu inteirei vossa religião, para vós, e com-

pletei Minha graça para convosco e agradei-Me do

Islam como religião para vós.” [AlcorãoSagrado 5:3]

E assim, através do Alcorão, surgiu a palavra

“Islam”, porque, quando a construção está acabada,

chamamos-lhe uma “casa”. Quando o carro está na

linha de montagem, não é “um automóvel” – está no

processo de montagem! Quanto acaba de ser com-

pletado, foi certificado, foi testado – agora, sim, é “um

automóvel”. Quando o Islam foi completado como

uma revelação, como um livro, como um exemplo at-

ravés do Profeta Muhammad (SAW), então tornou-se

o “Islam”. Tornou-se um modo de vida completo.

Então, é a palavra que era nova... mas não

a prática... não o profeta... não a ordem de Deus...

não um novo Deus... não uma nova revelação... mas

apenas o nome, Islam. E, tal como eu disse anterior-

mente, quem foram todos os profetas? Foram todos

Muçulmanos. Uma outra distinção a ter presente é

que Muhammad (PBUH), ao contrário dos seus ante-

cessores, não se acercou exclusivamente dos Árabes

ou do seu próprio povo. Não... Por isso, o Islam não

é uma religião dos Árabes. Embora o Profeta Muham-

mad, filho de Abdullah, tenha nascido em Meca, uma

cidade na Península Árabe, e tenha sido um Árabe de

nascença, ele não trouxe o Islam apenas aos Árabes,

mas sim a todos os povos.

Embora o Alcorão tenha sido revelado na

língua Árabe, não se pode admitir qualquer inclinação

ou conclusão de que a mensagem de Muhammad

tenha sido limitada ou dirigida exclusivamente aos

Árabes. No Sagrado Alcorão, Allah diz,

“E não te enviamos, óh Muhammad, senão como

misericórdia para a humanidade.” [Alcorão 21:107]

E, como tal, Muhammad (PBUH) consubstan-

cia a finalidade e a coroa dos grandes profetas e men-

sageiros que vieram antes dele. A maioria dos seres

humanos simplesmente não conhece esta informação.

E, uma vez que estou fazendo referência ao

Alcorão para fundamentar a minha apresentação,

apresentarei alguma informação de base sobre o Al-

corão propriamente dito. Em primeiro lugar, o Alcorão

afirma que é produto de revelação divina. Isso sig-

nifica que foi enviado por Deus Todo Poderoso para

inspiração de Muhammad.

Allah diz,

“Nem fala por capricho. Isso não

é senão a inspiração que lhe foi revelada.”

[Alcorão Sagrado 53:3-4]

Muhammad não fala de si mesmo, das suas

ideias, da sua própria ambição, ou das suas emoções

e sentimentos. Não, esta é uma revelação que lhe foi

feita a ele! Esta é a afirmação de Allah. Por isso, se

quero convencer-vos da autenticidade do Alcorão, eu

tenho que provar, em primeiro lugar, que era impos-

sível para Muhammad inventar um tal livro; e, em se-